21 de fev. de 2008

Elizabeth: A Era de Ouro (Elizabeth: The Golden Age, 2007)

Em 1998 "Elizabeth" veio aos cinemas com Cate Blanchett na pele da rainha dando um show de interpretação que a levou a uma indicação ao Oscar de melhor atriz. Agora, dez anos depois ela volta em Elizabeth: A Era de Ouro.

Na Inglaterra de 1585, com quase três décadas de reinado, Elizabeth I continua lidando com o forte anseio por seu trono e a remanescente ameaça de traição na própria família. Ao mesmo tempo, um vento destruidor de catolicismo fundamentalista varre a Europa do século XVI, tendo como testa-de-ferro o rei da Espanha, Filipe II. Apoiado pela Igreja em Roma e armado com a Inquisição, Felipe está determinado a arrancar a “herege” protestante do trono e restaurar a Igreja Católica Romana na Inglaterra.

Os destaques do filmes são as interpretações. Cate Blanchett dá um show, o que não era surpresa. Adoro as cenas em que os personagens explodem de raiva, para isso é preciso preparação do ator e uma boa direção, para dizer quando é hora de parar. E Blanchett mostra que realmente é uma das melhores atrizes da atualidade. Prova disso está em mais uma indicação ao Oscar como melhor atriz e melhor atriz coadjuvante. Uma cena que mais me chamou atenção foi a de “disputa de amor” entre a rainha Elizabeth I, sua dama de companhia Bess e o aventureiro Sir Walter Raleigh vivido por Clive Owen, que desde de "Closer – Perto demais" vem arrancando suspiros da mulherada toda vez que é mencionado seu nome. Impossível não se envolver nesta cena.

O figurinista Alexandra Byrne (“Elizabeth” e “O Fantasma da Ópera”) torna o figurino impecável. Cada detalhe é observado com calma para ser então levado à telona. Com grande favoritismo leva essa estatueta de melhor figurino para casa. Os vestidos usados por Elizabeth são belíssimos encantam os olhos. As roupas dos plebeus e as armaduras de guerrilhas não ficam de fora.

A trilha sonora de AR Rahman (“Plano Perfeito”) e Craig Armstrong ("Simplesmente Amor") melhoram ainda mais o filme. A música da cena final é fantástica. As qualidades estéticas são muitas, mas o filme em si não chega a ser o do ano. Para que esta com uma expectativa de ver um filme maravilhoso de guerra vai quebrar a cara, levar um balde de água fria. O próprio diretor Shekhar Kapur disse “o longa-metragem é sobre a batalha entre sua vida como rainha e sua vida pessoal. Termina na destruição da armada espanhola em larga escala”. Fiquei absolutamente frustrado com o final, apesar da trilha.

Algumas faltas (Não confunda com falha) no roteiro Elizabeth: A Era de Ouro merece ser observado atentamente. Tudo melhora com o espetáculo que Cate Blanchett dá. No final das contas é um filme indispensável para os amantes de história. Se a cotação aqui está três estrelas é só por causa de Blanchett. Não espere um filme com gigantescas batalhas de guerra, ou coisa do tipo.

CONCLUSÃO: 3 estrelas

6 comentários:

  1. Caraa, tô louca pra assitir a este filme. Adorei ler algo sobre ele, pra já ir mais esperta pra cadeira do cinema neh?! Bacana.

    Não sei se é verdadeiro mesmo o triangulo amoroso que existe no filme e tal. Mas que ela merece um filme, com trilha sonora e tudo, sem dúvidas.
    A rainha do saber da Inglaterra, meu!
    Foda*

    Passarei mais vezes!
    Beijus

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  2. rmtão é so trocarmos os links eu tenho deoi modelos de butons pra vc escolher

    vc add o seu

    e me add ai.

    Valeu

    Jaime Vicentini

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  3. adoro filmes sobre a idade média por vários motivos e um deles que nesses filmes sempre tem sangue jorrando, huahauhauhuhaua...

    é que eu também sou fã de filme de terror, hihihi

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  4. Ainda não vi esse filme, então não tenho como falar sobre ele.
    Sobre seu texto, acho que você deveria evitar expressões do tipo: "é um bom filme" ou "um filme ruim", afinal isso não diz nada ao leitor. O que é um bom filme na sua opinião? O que faz um filme ser bom ou ruim? Se você não explicitar isso, seu texto sairá prejudicado.
    Isso é só uma tentativa de contribuição minha, não tome como crítica pessoal, por favor...

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  5. Respondendo...

    Obrigado pelo "puxão de orelha" Diom!

    Antes de mais nada, quando digo que o filme é ruim digo o quanto ele é ruim, quando o filme é bom acontece o mesmo.

    Pode notar que em todas as críticas há uma conclusão no final. Uma nota de um a cinco represendados por estrelas.

    Ou seja, Elizabeth recebeu 4 estrelas, quer dizer que o filme é ótimo, mas não chega a ser perfeito! Ok?!?!

    Até mais, continue comentando...

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  6. Olá! Sou professora de História e essa não acontece na Idade Média. Ok! Miriam. Acontece no inìcio da Idade Moderna. Já passei o filme esse ano para os meus alunos de 8° e 2°anos. Enriqueceu muito as aulas sobre o Absolutismo na Inglaterra, principalmente esse período que o filme contextualiza. Alcancei meus objetivos. Adorei o filme.

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