9 de mar. de 2012

Some Nights - fun.

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Some Nights.
fun.
EUA. 2012. 45 min.
Fueled by Ramen.
O segundo álbum da banda estadunidense fun. é introduzido com uma música com acordes cativantes de piano. Some Nights Intro vai, de repente, de uma calmaria para um ritmo extremamente frenético. As palmas (tanto no inicio quanto no fim da canção), os back vocals (ora de um coral, ora líricos) e a evidente inspiração na voz Nate Ruess causam a primeira impressão de estar ouvindo a música de determinada cena de um musical. Os mais criativos, imaginam uma cena completa. A música título, logo depois, certamente não é a melhor do álbum, mas traz uma imediata empolgação, assim como a voz de Ruess.

É logo depois que o álbum te conquista. We Are Young é extremamente viciante por motivos que eu não saberia explicar aqui. A participação, apesar de pequena, de Janelle Monáe só melhora a apreciação - embora sua voz seja mais valorizada na versão acústica, pois aqui (e aliás, no álbum inteiro) os back vocals têm uma prioridade impressionante. Ainda bem que se trata de um trabalho bem feito onde é possível identificar sem esforço a voz de Ruess. Voz que, inclusive, me conquistou bastante. Passada o momento de loop em We Are Young, Carry On inicialmente parece não está muito no clima das outras música.


It's Get Better é o tipo de refrão repetitivo que não costumo escutar, nem pretendo. É uma das duas mais enjoativas das músicas, sem falar que é a única vez que Ruess irrita. Culpo a "voz robótica" especialmente nessa canção. Felizmente Why Am I The One não comete os erros das duas anteriores, sendo uma música que passa com muita competência a real intenção do álbum exposta nas três primeiras faixas e consegue ser além de coerente e agradável. All Alone e All Alright já preparam o fechamento do álbum com uma exaltação menor, embora as batidas de percussão permaneçam bem marcantes. Se It's Get Better é uma música repetitiva na letra, One Foot é repetitiva na melodia e pode incomodar muito mais alguns que outros.

É em Stars que tenho novamente a impressão que tive na primeira faixa, uma cena de um musical me vem à mente. Até que a voz robótica de Ruess ataca novamente e o erro é cometido novamente numa música que poderia muito bem permanecer sem esse detalhe. Desse jeito que os quase sete minutos da música beiram ao insuportável. Nate Ruess não precisa cantar de frente para o ventilador nessa faixa. Não precisava. É a hora que bate aquela vontade desesperada de voltar para o início do álbum. Resta a esperança da faixa bônus reverter a situação. E felizmente, isso acontece. Out On The Town acaba fechando o álbum tão bem que levanta o ânimo dos que já estavam sem esperanças. A canção usa o que tem de melhor nas canções anteriores e conquista a posição de melhor ao lado de We Are Young.

Destaques: We Are Young (ft. Janelle Monáe); Out On The Town; Some Nights; Why Am I The One; Some Nights Intro

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